Dispõe sobre denominação de “GIACOMO CIARDO” a uma via pública e dá outras providên­cias.

Promulgação: 14/11/2019
Tipo: Lei Ordinária
Versão de Impressão

SAJ-DCDAO-PL-EX- 183/2019

Processo nº 26.108/2019

Excelentíssimo Senhor Presidente:

Tenho a honra de encaminhar à apreciação e deliberação de Vossa Excelência e Nobres Pares, o presente Projeto de Lei que dispõe sobre a denominação “Giacomo Ciardo” a uma via pública e dá outras providências.

Inicialmente cumpre informar que este Projeto de Lei é consequência de sugestão efetivada pelo Vereador Fausto Peres, com a apresentação da Justificativa que segue abaixo:

Giacomo Ciardo, nascido em 07/03/1928, na cidade de Perdifumo província de Salerno Itália, imigrou para o Brasil em 1947, fixando residência em Sorocaba/SP na casa de um primo. Começou sua carreira no pastificio de parentes onde iniciou sua paixão por massas. Após alguns anos foi para São Paulo capital a procura de trabalho no seu ramo de massas, onde teve conhecimento em muitas padarias famosas. Em 17/01/1963 casou-se com Maria Apparecida Pellegrint Ciardo tendo 2 filhas, Valéria Ciardo e Maria Rosária Ciardo. Voltando a Sorocaba iniciou seu sonho. Cantina Sole de Napoli, pioneira em forno a lenha e seu sucesso foi espetacular. Em seguida montou o café sole onde a sociedade sorocabana se reunia para um bom café e bate papo, entre eles Marinho Marte, Paulo Mendes, Theodoro Mendes e muitos outros. Também criou o panetonne Dom Giacomo onde ficou conhecido em todo estado de São Paulo. Mudou-se novamente inaugurando a Rotisserie Dom Giacomo na Rua da Penha, mas devido a alta demanda foi para o Bairro de Santa Rosália onde seu sucesso foi imediato. Nesse ínterim, foi nomeado comendador Dom Giacomo com a medalha de Giuseppe Garibaldi. Cansado de comércio mesmo com toda repercussão de sucesso, aposentou-se. Mas abriu um galpão para produção de conservas como variedades de berinjelas, sardella e o primeiro a produzir tomate seco em Sorocaba. Tendo como fregueses os melhores restaurantes. Encerrou suas atividades e fixou residência em uma chácara em Araçoiaba da Serra para descansar, porém, devido aos pedidos insistentes dos amigos, continuou sua produção nos fundos da chácara sendo produzido também shitake fresco. Em 2005, voltou para Sorocaba por problemas de saúde e foi impossibilitado de continuar com sua produção. Residia no parque das paineiras onde faleceu em 27/07/2011, com 83 anos em decorrência de uma parada cardíaca.

Por todas as razões aqui expostas, entendo estar devidamente justificado o presente Projeto de Lei, conto com o costumeiro apoio de Vossa Excelência e D. Pares no sentido de transformá-lo em Lei.