Decreto Legislativo nº 2016/2022 - Texto Anexo

JUSTIFICATIVA:

Maria Aparecida Madalena Toledo, nasceu em Sorocaba, em 17 de julho de 1962; filha de Benedito Madaleno (falecido) e de Terezinha Almeida Madalena.

Passou a infância no bairro Barcelona, na zona leste da cidade e desde a adolescência já realizava caridade, acompanhando a mãe em visitas a orfanatos, asilos e até mesmo a favelas, onde doando brinquedos, doces, alimentos, roupas e outros produtos.

Com o passar dos anos, fez dois cursos na área beleza e de estética facial e capilar no Senac/Sorocaba, tendo trabalhado na área por alguns anos, mas sem deixar de lado o trabalho voluntário, ajudando inclusive a pessoas pobres a tirarem Registro Civil. 

Cidinha, como é mais conhecida, realizava cortes de cabelo em pessoas situação de ruas e que não tinham condições financeiras para pagar pelo serviço.

De 1984 a 1986 ministrou cursos gratuitos de manicure e cabeleireiro no Centro Social Urbano, onde atualmente fica o Parque dos Espanhóis.

Cursou Magistério e auxiliar de Enfermagem, tendo trabalhado por seis anos na área da saúde, onde fez especialização em massagens, dieta enteral, gases medicinais e nefrologia, prestando serviços ao Instituto de Hemodiálise de Sorocaba.

Apesar da experiência na saúde, sonhava em trabalhar com crianças e adolescentes na área da educação.

Em 2014, prestou vestibular para a Faculdade Anhanguera, onde cursou Pedagogia e Licenciatura; além de pós-graduação em Alfabetização e Letramento, em Práticas em Jogos e em Psicopedagogia Clínica e Institucional. 

Desde então, presta serviços voluntários para ONGS, em paralelo ao atendimento clínico de crianças, pré-adolescentes, adultos e idosos, na área de psicologia.

Também realiza oficinas pedagógicas e ministra aulas de reforços escolar de graça para crianças em sua própria casa; além de ser voluntária em clínicas para tratamento de dependentes químicos.

Cidinha casou-se com James Roberto Toledo (in memorian), é mão de Camila e Bruna, avó de Nicollas e Alice; família que sempre a apoiou no que considera uma missão. 

Calcula que já tenha atendido a uma média de 3.500 pessoas nos diversos trabalhos sociais voluntários ao longo dos anos, oferecendo, além do seu trabalho na saúde e na educação, alimentos, roupas, calçados, cobertores, remédio, fraldas geriátricas, equipamentos para sonda, entre outros tipos de auxílio.

Quando questionada sobre a vida dedicada ao próximo ela responde; “Sou grata a Deus e feliz pelo que faço. Sou grata pelas ONGS que me permitem contribuir, às pessoas que colaboram comigo nessa jornada com as doações. Me sinto abençoada. Meu coração chega a ‘explodir’ de tanta alegria ao ver o  brilho nos olhos, a felicidades a emoção nas pessoas assistidas”.

Demonstra profundo amor pelas crianças, sendo carinhosa com os pequeninos.

Já reencontrou várias pessoas que ajudou durante a vida, muitas elas já não precisam mais de doações, mas fazem questão de demonstrar gratidão a benemérita. 

Cidinha sente necessidade de ajudar ao próximo e sempre abre mão de atividades da vida pessoal para doar seu tempo a quem precisa e que encontra pelo caminho.