Dispõe sobre a denominação de “HEFER PELIZZON” a uma via de nossa cidade e dá outras providências.
JUSTIFICATIVA:
SEJ-DCDAO-PL-EX-007/2022
Processo nº 28.057/2021
Excelentíssimo Senhor Presidente:
Tenho a honra de encaminhar à apreciação e deliberação de Vossa Excelência e Nobres Pares, o presente Projeto de Lei que dispõe sobre a denominação de “HEFER PELIZZON” a uma via da nossa cidade e dá outras providências.
O presente projeto tem o intuito de homenagear Hefer Pelizzon, nascido em 17/11/1945, filho de um imigrante italiano e uma dona de casa que fazia bolos, veio para Sorocaba no começo da infância, com menos de 10 (dez) anos.
Trabalhou desde os 14 (quatorze) anos e por quase 40 (quarenta) anos na Serralheria Bruno Ferro, onde foi de ajudante a gerente-geral, tendo trabalhado com 3 (três) gerações de proprietários.
Após sua saída, continuo trabalhando em outras empresas, sendo que encerrou sua carreira na Céu Azul Metalúrgica, pertencente ao grupo Céu Azul Alimentos.
Casou-se em 1968 com Nanci Marfil Pelizzon, com a qual teve 3 (três) filhos: Marcos Rogério - falecido com 40 (quarenta) dias de vida, Emerson Renato - hoje com 49 (quarenta e nove) anos e Bruna Paula - hoje com 38 (trinta e oito) anos. Teve 3 (três) netos: Natalia, Leticia e Pietro, todos filhos de Emerson.
No ano de 2005, recebeu através do Coronel Verlangieri a Medalha Brigadeiro Tobias, a comenda é a mais alta condecoração da Polícia Militar do Estado de São Paulo e é concedida a pessoas ou entidades que promoveram algum tipo de ação que beneficia ou que já beneficiou a sociedade como um todo. Foi criada em homenagem à memória do Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar, fundador da Polícia Militar e que ajudou a construir a independência, a soberania, a unidade e o progresso do Brasil.
Apaixonado pela família, por pesca, pelo trabalho, era conhecido por muitos pela sua generosidade para todos aqueles que precisavam de sua ajuda, não medindo esforços para ajudar os mais necessitados ou até mesmos os amigos, pois nunca tinha um não como resposta.
Os últimos anos de sua vida foram mais complicados, devido ao Diabetes, teve complicações na saúde e a dependência de hemodiálise fez com que fossem extremamente raras suas pescarias ou viagens longas com a família.
Viveu a maior parte de sua vida na Rua Santa Terezinha, sendo que de 1968 a 1980 morou no número 226 (duzentos e vinte e seis) e de 1980 a 2010, morou no número 198 (cento e noventa e oito) na mesma rua. Face a dificuldade para ir ao hospital fazer seu tratamento, se mudou para o Villa dos Ingleses, pois a facilidade de ir ao Hospital Unimed era muito vantajosa.
Esposo, pai e avô maravilhoso, trabalhou toda a vida para dar a família a qualidade de vida que nunca teve, ensinando aos filhos valores e deveres, trilhando-os no caminho do bem e deixando eternas saudades.
Por todas as razões aqui expostas, entendo estar devidamente justificado o presente Projeto de Lei, conto com o costumeiro apoio de Vossa Excelência e D. Pares no sentido de transformá-lo em Lei.