Lei Ordinária nº 10548/2013 - Texto Anexo

JUSTIFICATIVA:

Nascido aos 07 de abril de 1939, na cidade de Tiête/SP, filho de Carlos Infanti e Luiza Bortolussi Infanti, passou a sua infância, adolescência e parte da idade adulta trabalhando na lavoura com a sua família.

Casou-se com Araci Calegare Infanti também de Tietê, com quem teve quatro filhos: Maria Roseli, Rosmeire Aparecida, Rosângela de Fátima e Robson José.

Veio para Sorocaba em 1963 para tentar melhorar sua vida e começou a trabalhar como ajudante para tirar areia do Rio Sorocaba, depois no Comércio do Navarro localizado no Mercado Municipal. A seguir trabalhou na fábrica de Cimento Ipanema, onde se aposentou.

Mesmo tendo pouco estudo, apenas a formação fundamental, gostava muito de ler, principalmente a leitura religiosa. Conhecia a Bíblia Sagrada toda e comentava-a citando livros, capítulos e versículos, sem ao menos estar com uma na mão, pois seu estudo era diário.

Tocava vários instrumentos musicais, tais como cavaquinho, violão, bandolim, pandeiro, gaita e, principalmente o acordeon, que era sua paixão e, cujo aprendizado foi autodidata. Nunca freqüentou uma escola de música, tinha o dom nato, tirava as notas somente ao ouvir a música. Era muito procurado para animar festas familiares, em igrejas, com grande demanda no junino.

Sempre foi o mesmo homem em todos os lugares que freqüentou: trabalho, casa, igreja.  Era dotado de uma grande liderança natural e de extrema organização em tudo que se propunha a fazer.  Sempre usou da humildade e amizade para alcançar seus objetivos.

Participou da Comunidade de São Benedito e São Francisco das Chagas, tocando seu acordeon nas missas e eventos. Participou de Encontros de Casais, dando testemunho de vida. Levou alegria e música aos idosos que vivem no Lar São Vicente de Paula e Vila dos Velhinhos. Instituiu a prática da “Reza do Terço” entre os amigos e, assim se reuniam toda semana no decorrer de 30 anos e, continuam até hoje.

Conquistou muitos amigos com seu jeito simples de ser. Não via maldade em ninguém. Acreditava muito no ser humano e, acima de tudo, possuía uma fé enorme. Pode-se dizer que era contagiante a sua fé.

Aos 16 de janeiro de 2013, JOSÉ JESUS INFANTI deixou seus familiares e amigos retornando aos braços do Pai Eterno Todo Poderoso. Foi uma grande perda, mas, apesar de sua breve passagem por essa vida, ela foi vivida intensamente e, seus frutos que são a honra, a humildade, a simplicidade, o perfeccionismo, a lealdade e a amizade serão eternos a todos aqueles que tiveram o prazer de cruzar seu caminho.