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16/05/2025 11h51
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Os vereadores João Donizeti (União Brasil) e Rafael Militão (Republicanos) foram autores da homenagem póstuma ao médium, orador e filantropo

A morte do líder espírita Divaldo Pereira Franco, aos 98 anos, no dia 13 de maio último, foi objeto de dois votos de profundo pesar e um minuto de silêncio na sessão ordinária da Câmara Municipal de Sorocaba, na quinta-feira, 15. Os requerimentos verbais solicitando a homenagem póstuma ao médium foram da autoria dos vereadores João Donizeti Silvestre (União Brasil) e Rafael Militão (Republicanos).

“O médium Divaldo Franco foi um grande filantropo, professor, escritor, orador, autor de mais de 250 obras em parceria com autores espirituais e, como orador, proferiu mais de 5 mil conferências no Brasil e no exterior, tendo percorrido mais de 62 países e sendo homenageado por importantes instituições no Brasil e no mundo, como a Universidade de Montreal, no Canadá”, afirmou João Donizeti.

O vereador também destacou que Divaldo Franco, à frente da Mansão do Caminho, um complexo filantrópico fundado por ele em 1952, em Salvador, juntamente com Nilson de Souza Pereira, o Tio Nilson, acolhe e educa mais de 5 mil crianças e jovens em situação de vulnerabilidade, além de realizar diversas outras ações de filantropia em áreas como saúde, educação e cidadania, além do acolhimento espiritual.

Jardineiro de Almas – Por sua vez, o vereador Rafael Militão lembrou que o baiano Divaldo Franco, natural de Feira de Santana, onde nasceu em 5 de maio de 1927, sempre pregou o amor e a caridade em seus 98 anos de vida. “A mensagem de Divaldo Franco estava muito presente em minha vida, sobretudo no dia da passagem de minha mãe”, afirmou o parlamentar.

Rafael Militão fez questão de ler um texto espírita narrando o acolhimento de Divaldo Franco no mundo espiritual por seus mentores, Chico Xavier e Joana de Angelis. No texto, Divaldo Franco é retratado como um “jardineiro de almas” e um dos “grandes missionários reencarnados no Século XX”.

Espiritismo no Brasil – Com cerca de 4 milhões de pessoas que se declararam espíritas e cerca de 40 milhões de simpatizantes, segundo estimativas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Brasil é o país com maior número de espíritas no mundo e, historicamente, sempre teve grandes líderes espíritas, como Chico Xavier (1910-2002).

Fundado em meados do Século XIX pelo professor francês Hippolyte Léon Denizard Rivail (1804-1869), que adotou o pseudônimo de Alan Kardec, o espiritismo aportou no Brasil já em 1860, com a tradução da obra espírita “Os Tempos São Chegados” e a fundação em Salvador, pelo jornalista brasileiro Teles de Menezes, do primeiro centro espírita do Brasil, em 1865.

A Lei Federal nº 14.354, de 30 de maio de 2022, instituiu o Dia Nacional do Espiritismo, celebrado anualmente no dia 18 de abril. A data foi escolhida pelo fato de que Alan Kardec publicou “O Livro dos Espíritos”, marco da doutrina, em 18 de abril de 1857, em Paris. A lei é resultante de um projeto da autoria do senador Eduardo Girão (Podemos-CE), que teve como relator o senador Flávio Arns (Podemos-PR).

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