20/09/2024 11h14
atualizado em: 20/09/2024 11h15
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Associação filantrópica foi homenageada por sua contribuição aos pacientes com fissura labiopalatina

Karina Ferraz, diretora presidente
da Afissore
Os 35 anos da Associação dos Fissurados Labiopalatais de Sorocaba e Região (Afisorre) foram comemorados em sessão solene da Câmara Municipal de Sorocaba realizada na noite desta quinta-feira, 19, no plenário da Casa. A entidade, de caráter filantrópico, atende gratuitamente os fissurados labiopalatais e seus familiares, oferecendo-lhes um atendimento multidisciplinar, em áreas como fonoaudiologia, psicologia, odontologia e serviço social, entre outras.

A mesa de honra da solenidade contou com a presença do coordenador de atenção básica da Secretaria da Saúde, Dr. Paulo Sampaio, e integrantes da Afissore: a diretora presidente, Karina Aparecida Ferraz de Almeida; a diretora financeira, Maria Aparecida Ferreira; a cirurgiã dentista, Mariana Moron; e a fonoaudióloga Maria Carolina Mascarenhas.

Diversos pacientes e familiares prestigiaram a sessão solene, que teve em seus momentos culturais apresentações musicais do cantor Fábio Silva.

Sobre a Afissore – A associação teve origem em 1977, quando Eneida Moreno, mãe de uma criança com fissura lábio-palatina, foi convidada a coordenar o grupo de pessoas com a anomalia que faziam tratamento na cidade de Bauru. Com isso, esse grupo de pais e pacientes decidiu fundar a Afissore (Associação dos Fissurados Lábio-Palatais de Sorocaba e Região) em 17 de setembro de 1989. 

Além de orientar as mães, inclusive quanto à amamentação das crianças que nascem com a anomalia, a entidade já possibilitou o tratamento de mais de mil pessoas em parceria com o Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, em Bauru, e com o Hospital Sobrapar, em Campinas. 

A Afissore oferece um atendimento interdisciplinar com uma equipe composta por profissionais das áreas de odontologia, psicologia, fonoaudiologia, nutrição e serviço social, que trabalham de forma conjunta para promover a reabilitação das pessoas com fissura labiopalatina, um tipo de anomalia craniofacial que atinge uma criança a cada 650 nascimentos.

Também conhecida como “lábio leporino”, a fissura lábio-palatal decorre, sobretudo, do fator genético, mas pode ser motivada por fatores ambientais, medicação sem controle médico, uso de drogas, desnutrição e anemia da mãe, estresse e exposição a raio-X abdominal nos primeiros meses de gestação.