20/06/2024 15h20
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Por meio do documento, o Executivo está sendo questionado sobre as condições precárias do serviço, que funciona em anexo do Mercado Distrital

As condições do alojamento dos motoristas que trabalham no Serviço de Tratamento Fora de Domicílio – e realizam o traslado de pacientes para tratamento e exames em outros municípios – é objeto de requerimento na Câmara Municipal de Sorocaba, com pedido de destaque em plenário para a próxima sessão. O serviço está sediado em área conexa ao Mercado Distrital, no Jardim Brasilândia.

A autora do requerimento conta que visitou o local e constatou que as instalações são precárias, uma vez que o prédio, originalmente construído na década de 1970 para abrigar o Mercado Distrital, não passou por adequações mínimas para receber o Serviço de Tratamento Fora de Domicílio. Segundo a parlamentar, o prédio apresenta paredes sujas, tomadas por poeira e até por excrementos de pombos, pois estas aves vivem e até se reproduzem no prédio, podendo transmitir doenças.

Ainda segundo o requerimento, o local destinado ao “conforto” dos motoristas consiste numa pequena tenda, montada dentro de prédio, que abriga sob seu teto uns armários de aço e um velho sofá, em péssimo estado. Os locais ocupados pela chefia e pelo pessoal administrativo também são inadequados aos servidores que estabelecem procedimentos de logística para atender o traslado de pacientes para outros municípios. Além disso, o prédio não conta com isolamento térmico, sujeitando os trabalhadores ao frio ou ao calor excessivos, dependendo das estações do ano.

Por meio do requerimento, o Executivo está sendo questionado se existe projeto de reforma do prédio ou de mudança do local que priorize a melhoria das condições de trabalho dos servidores e, caso afirmativo, qual a previsão de prazo para essa reforma. A autora do requerimento também indaga se o poder público, realmente, não possui condições técnicas e financeiras para oferecer condições de trabalho mais dignas aos motoristas para que não fiquem sujeitos à tenda do “conforto”. Por fim, indaga quais medidas estão sendo tomadas para evitar danos à saúde dos trabalhadores em razão dos pombos existentes no local.