Durante o evento, será lançado o livro “Linha de Frente”, do jornalista Carlos Araújo, que conta a história do sindicato
A história do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Sorocaba e Região será celebrada em sessão solene da Câmara Municipal de Sorocaba, a ser realizada na noite desta terça-feira, às 19h30, no plenário da Casa. Durante o evento será lançado o livro “Linha de Frente: A Épica História dos Trabalhadores dos Transportes de Sorocaba e Região”, do jornalista Carlos Araújo.
O sindicato nasceu em 1954, quando foi fundada a Associação dos Profissionais Condutores de Veículos e Anexos de Sorocaba. Em 20 de novembro daquele mesmo ano, foi concedida a carta sindical e a associação se transformou no Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Sorocaba e Região, com sede na Rua Cesário Mota.
Em 1986, a categoria protagoniza sua primeira greve e uma chapa favorável à Central Única dos Trabalhadores (CUT) vence as eleições e a entidade se divide. A filiação do sindicato à CUT iria se consolidar em 1989, quando uma nova chapa alinhada à central sindical vence as eleições. Inicia-se, então, uma trajetória de lutas por melhores salários e condições de trabalho para a categoria.
Nesse período, que coincide com o processo de redemocratização do país, nos estertores do regime militar, os trabalhadores enfrentam demissões e a polícia. O Sindicato dos Rodoviários, que ainda não tinha uma sede adequada, conta com o apoio do Sindicato dos Metalúrgicos. Já na década de 1990, o sindicato vivenciou as profundas mudanças que ocorreram no sistema de transporte de Sorocaba, com a criação dos terminais e a adoção de novas tecnologias, que levou à extinção da função de cobrador.
Na década de 2000, seguindo orientação da CUT, o Sindicato de Sorocaba fundiu-se com o Sindicato de Itapeva, ampliando sua base de representação para 42 municípios. Hoje, o Sindicato dos Rodoviários conta com uma sede ampliada e subsedes, oferecendo cursos para seus filiados e espaços de lazer e convivência social. E toda essa história está sendo contada no livro “Linha de Frente”, do jornalista Carlos Araújo.