27/05/2024 12h30
atualizado em: 27/05/2024 12h42
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O vereador salienta a contrariedade dos moradores do bairro com a medida e faz uma série questionamentos ao Executivo sobre sua eventual implementação

A possível instalação de Residências Terapêuticas no Jardim Santa Rosália, por parte do Governo do Estado, em desacordo com manifestação de moradores do bairro, que são contrários à instalação dessas casas de tratamento para dependentes químicos, motivou o vereador Ítalo Moreira (União Brasil) a apresentar requerimento na Câmara Municipal de Sorocaba tratando do assunto.

“Diversos moradores do Jardim Santa Rosália relataram movimentações em imóveis que estariam relacionadas com a continuidade da instalação das Residências Terapêuticas no bairro, apesar de promessas anteriores da Prefeitura de Sorocaba de que tais instalações não seriam realizadas”, afirma Ítalo Moreira, cujo requerimento sobre o assunto foi aprovado na última sessão ordinária da Câmara Municipal.

Para o vereador, é importante que haja diálogo entre a administração pública e a comunidade para a implementação de políticas públicas que impactam diretamente a qualidade de vida dos munícipes e destaca a relevância de se preservarem as características urbanísticas e residenciais estabelecidas pelo Plano Diretor para o Jardim Santa Rosália, como uma região exclusivamente residencial, com foco em residências unifamiliares.

Ítalo Moreira lembra que, anteriormente, o chefe do Executivo sorocabano se comprometeu a interceder junto ao Governo do Estado para que fosse respeitada a reivindicação dos moradores do Jardim Santa Rosália, no sentido de que não sejam instaladas Residências Terapêuticas no bairro, especialmente levando em conta que a medida contraria a vontade da comunidade local, que devem ter seus interesses e seu bem-estar respeitados. 

Em seu requerimento, Ítalo Moreira quer saber do Executivo se houve continuidade nas construções ou reformas de casas no Jardim Santa Rosália visando à implantação de Residências Terapêuticas no bairro, apesar das promessas anteriores de revogação dessa decisão. O vereador indaga se foram emitidos alvarás para essa instalação e quais os critérios que os nortearam, levando em conta fatores como o Plano Diretor e o impacto ambiental e de vizinhança, incluindo a proximidade com instituições de ensino e áreas residenciais, entre outras questões.