24/11/2023 13h15
atualizado em: 24/11/2023 15h14
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O vereador ressalta a importância da obra do historiador, que era reconhecido por seus pares, como Sérgio Buarque de Holanda

O historiador Aluísio de Almeida – pseudônimo do monsenhor Luiz Castanho de Almeida (1904-1981) – poderá vir a ser declarado “Patrono da História de Sorocaba”, com o objetivo de motivar reflexões sobre sua vida e obra e sobre a relevância do Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Sorocaba. É o que propõe o vereador Ítalo Moreira, por meio do Projeto de Lei nº 330/2023, já apresentado em plenário na penúltima sessão ordinária da Câmara de Sorocaba. 

Autor de diversos livros, entre eles, “História de Sorocaba”, “A Revolução Liberal de 1842”, “História de Sorocaba para Crianças” e “Vida Quotidiana da Capitania de São Paulo (1722-1822)”, Aluísio de Almeida teve sua produção historiográfica reconhecida pelo historiador Afonso d’Escragnolle Taunay (1876-1958), que foi diretor do Museu Paulista, e pelo historiador e sociólogo Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982), que sobre ele afirmou: “Aluísio de Almeida é o Mestre incomparável da História do sul de São Paulo”.

Paulista de Guareí, onde nasceu em 6 de novembro de 1904, Luiz Castanho de Almeida, mais conhecido pelo pseudônimo de Aluísio de Almeida, foi o primogênito de cinco filhos do coronel Aníbal Castanho de Almeida e da professora primária Ana Cândida Rolim. Ingressou no seminário e tornou-se padre, o Padre Castanho, em 8 de maio de 1927, numa cerimônia realizada pelo Bispo Dom Aguirre. Foi secretário do bispado e colaborou em vários jornais, como “O Estado de S. Paulo”, o “Correio Paulistano” e o “Cruzeiro do Sul”. Morreu em 28 de fevereiro de 1981.