21/11/2023 11h47
atualizado em: 21/11/2023 11h48
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A vereadora fez o questionamento por meio de requerimento destacado e aprovado em sessão ordinária de Câmara de Sorocaba

A vereadora Iara Bernardi (PT), por meio de requerimento destacado e aprovado na sessão ordinária desta terça-feira, 21, questiona o Executivo por, segundo ela, priorizar a construção da nova Rodoviária em detrimento da saúde. “A nossa atual Rodoviária encontra-se em estado de emergência, mas sua ‘morte’ é inevitável?” – questiona a vereadora.

Iara Bernardi observa que a Prefeitura de Sorocaba vinha afirmando que o investimento na construção da nova Rodoviária seria de R$ 50 milhões, mediante parceria público-privada, mas, em novas declarações, o governo municipal passou a afirmar que, agora, o valor será de R$ 63 milhões, por meio de empréstimo internacional, com pagamento em dólares.

“Não tivemos acesso a nenhum estudo técnico que indique a necessidade da construção de uma nova Rodoviária em Sorocaba e tampouco do estudo do local onde deveria ser instalada”, afirma Iara Bernardi. “Enquanto isso, os investimentos em saúde não estão atendendo as necessidades da população, que vem sofrendo na fila de espera dos exames, das cirurgias, dos medicamentos e das ambulâncias”, acrescenta.

Em razão disso, Iara Bernardi elenca uma série de questionamentos sobre a construção da nova rodoviária, a começar pelas razões técnicas para construção do empreendimento, incluindo dados estatísticos sobre a rodoviária atual que justifiquem a construção de uma nova rodoviária e quais as suas dimensões. 

A vereadora também quer saber se os estudos consideram a possibilidade do trem rápido São Paulo–Sorocaba, com reativação da Estação Ferroviária Central e, além do investimento na construção da nova Rodoviária, qual quer saber o valor necessário à adequação da infraestrutura viária no entorno do empreendimento.

Iara Bernardi também indaga por que o local indicado no Plano Diretor foi desconsiderado e quais outras áreas foram estudadas para receber a nova rodoviária além da área na Raposo Tavares. Quer saber, ainda, a quem pertencem as áreas no entorno da localização pretendida pelo prefeito para a nova rodoviária.

Por fim, Iara Bernardi indaga quais os custos para a construção e de onde virão os recursos para a construção da nova rodoviária; qual a origem dos investimentos, públicos ou privados; e quem fará a gestão da rodoviária.