27/09/2023 15h39
Facebook

Para o vereador, autor de projeto de lei sobre o tema, os jogos eletrônicos promovem o desenvolvimento intelectual

Com o objetivo de promover o desenvolvimento intelectual e a sociabilidade, entre outros fins, o vereador Ítalo Moreira apresentou o Projeto de Lei nº 331/2022, que insere no cronograma oficial dos Jogos Escolares e Universitários do Município de Sorocaba a modalidade de jogos eletrônicos. O projeto será apreciado na sessão ordinária desta quinta-feira, 27.

De acordo com o projeto, o objetivo é tornar a atividade esportiva eletrônica acessível a todos os interessados, promovendo o desenvolvimento intelectual, cultural e esportivo, propiciando a socialização e o entretenimento. Também fica instituído o “Dia Municipal do Esporte Eletrônico”, a ser comemorado, anualmente, em 27 de junho. Por outro lado, os praticantes dos jogos eletrônicos passarão a ser considerados “atletas”.

Ainda de acordo com o projeto, os jogos eletrônicos também têm por objetivos: fomentar a prática dos “e-sports” com fins educativos e competitivos; trazer entretenimento ligado à prática social; promover o espírito de comunidade; contribuir para o desenvolvimento integral do atleta; e integrar os estudantes da rede pública e privada de ensino, possibilitando o intercâmbio sócio-desportivo entre os participantes. 

O projeto também estabelece que, nas modalidades de jogos eletrônicos dos Jogos Escolares e Universitários do Município de Sorocaba serão proibidos jogos de cunho violento. Também são proibidas outras práticas, como uso de programas de terceiros; insultos; comportamento abusivo; assédio moral ou sexual; discurso ou posicionamento político; discriminação e difamação; recusa de cumprimento de instruções da organização; e combinação de resultados.

Na justificativa do projeto de lei, Ítalo Moreira afirma que “os jogos eletrônicos são uma ferramenta muito poderosa para a motivação, atenção e engajamento dos estudantes, sendo, inclusive, uma prática adotada em vários países e pode ser utilizada em todos os tipos de escola, contribuindo para redução das desigualdades educacionais e regionais”. O projeto teve parecer contrário da Comissão de Justiça.