De autoria do vereador Ítalo Moreira (PSC), a Lei nº 12.808, que trata do assunto, foi publicada no Jornal do Município
Fica instituída como Patrimônio Cultural Imaterial da Cidade a Orquestra Sinfônica de Sorocaba, mantida pela Fundação de Desenvolvimento Cultural de Sorocaba (Fundec). É o que estabelece a Lei nº 12.808, de 26 de maio de 2023, de autoria do vereador Ítalo Moreira (PSC), publicada no Jornal do Município.
Na justificativa da lei, Ítalo Moreira observa que a Orquestra Sinfônica de Sorocaba irá completar 75 anos em 2024 e “é motivo de orgulho para a cidade, desenvolvendo um importante trabalho de difusão da música clássica para a população sorocabana e da região, com mais de mil concertos realizados, somando um público de mais de 300 mil pessoas”.
O vereador faz um histórico da orquestra, que realizou seu concerto inaugural no Cine Teatro São José, em 3 de outubro de 1949. A direção artística da orquestra estava a cargo do maestro Benedito Camargo, cabendo ao maestro Nilson Lombardi a direção da Orquestra Sinfônica Juvenil, também criada.
Em seus primeiros anos, a orquestra se apresentou em diversos espaços da cidade. Já entre os anos de 1961 e 1978, não há registros de atividade da orquestra no acervo consultado para justificar o projeto de lei, mas, em 1978, alunos da Escola Municipal Professor Getúlio Vargas retomaram a Orquestra Sinfônica do Município.
A Orquestra Sinfônica de Sorocaba realiza concertos mensais na Sala Fundec, no antigo Teatro São Rafael, construído em 1844. Nessa nova etapa, passaram pela orquestra alguns maestros, entre eles, Eduardo Ostergren, que permaneceu por 20 anos à frente da orquestra, em temporadas diferentes, Jonicler Real e, atualmente, o maestro Eduardo Pereira.
A orquestra já se apresentou no Teatro Municipal de Sorocaba, no Teatro Polytheama, em Jundiaí, na Sala São Paulo, na capital, no Festival de Inverno de Campos do Jordão e desenvolve um trabalho de formação de novos músicos.