Mobilização contou com a participação de prefeitos, deputados, vereadores, OAB e UFSCar, entre outras autoridades e instituições.
A Comissão Especial da SP-264, presidida pelo vereador
A reunião foi aberta pelo presidente da Casa,
Antes dos pronunciamentos, foi exibido um vídeo produzido pela assessoria de imprensa dos vereadores, com o apoio da assessoria de imprensa da Casa, mostrando a situação da rodovia, que tem
No comando dos trabalhos,
O vereador Rozendo de Oliveira, secretário da comissão, leu cartas de apoio ao movimento, enviadas por autoridades que não puderam comparecer. O
O diretor interino da UFSCar, Marcelo Nivert Schlindwim, falou do crescimento da região e defendeu que a rodovia não pode ser implantada como praça de pedágio. “Iria atrapalhar a ligação entre as comunidades”, disse, informando, ainda, que a UFSCar deve passar de pouco mais de 2 mil alunos para 10 mil alunos, o que torna a duplicação da rodovia uma exigência ainda maior, visto que, segundo a comunidade universitária, a chegada até o campus já é precária hoje. “A duplicação é estratégica para universidade”, enfatizou o professor.
O vereador Marcos Antônio Alves (PT), o Marcão Papeleiro, presidente da Câmara de Votorantim, representando os demais presidentes de Legislativos presentes, fez uso da palavra e enfatizou que “várias pessoas perderam suas vidas por um descaso do governo do Estado”. Falou da importância da mobilização e observou que também é preciso pensar na SP-79, que, no seu entender, está abandonada.
O deputado estadual Hamilton Pereira (PT), lembrou que o orçamento do Estado de São Paulo é o segundo maior do Brasil, perdendo apenas para o da União. “O orçamento para este ano de 2011 é de 142 bilhões de reais. O Estado não pode alegar que não tem recursos para realizar essa obra”, enfatizou. O deputado propôs o agendamento de uma reunião com o governador Geraldo Alckmin, no Palácio dos Bandeirantes. “Já passou da hora de realizarmos a duplicação da SP-264. Trata-se da defesa da vida de quem mora nessa região do Estado”, concluiu.
Falando em nome dos prefeitos da região, o prefeito de Votorantim, Carlos Augusto Pivetta (PT), defendeu um canal de diálogo permanente com o governo do Estado e observou que, num processo de mobilização, é importante não queimar etapas. Segundo ele, é preciso começar pelas negociações com o governo do Estado e partir para a mobilização popular (como uma caminhada ao longo da rodovia, proposta por alguns participantes do movimento) apenas se as conversas com o governo não forem bem-sucedidas.
O secretário de Governo e Relações Institucionais da Prefeitura de Sorocaba, Paulo Mendes, elogiou o trabalho da comissão e relembrou lutas históricas de Sorocaba, como a que possibilitou a duplicação da Rodovia Raposo Tavares e a implantação do campus da UFSCar no município. Paulo Mendes informou que o prefeito Vitor Lippi não pôde participar do encontro devido a compromissos de agenda que não podiam ser adiados, mas enfatizou que o prefeito solicitou oficialmente e pessoalmente ao governador Geraldo Alckmin a duplicação da rodovia.
O presidente da seccional da OAB
O prefeito de Salto de Pirapora, Joel David Haddad (PDT), observou que é do conhecimento de todos que a rodovia precisa ser duplicada. “Não é justo que o município tenha que mendigar seu direito à duplicação. Salto não é mais uma cidade pequena, mas uma cidade que está crescendo e se industrializando”, disse. Também falaram o prefeito de Piedade, Geremias Ribeiro Pinto (PT), e o prefeito de Pilar do Sul, Antonio
O vereador José Crespo (DEM) também foi enfático na defesa da duplicação sem pedágio, criticou o DER por não manter dados atualizados sobre a rodovia (os dados, segundo ele, são de 2009) e observou que pode ter sido um erro, na época, aceitar a duplicação da Raposo Tavares com pedágio. “Faço esse mea culpa, pois participei daquela luta”, disse. Crespo também defendeu estratégias de abordagens do governador do Estado em suas visitas à região, com um grupo de representantes do movimento se encarregando de entregar a ele, em todos os eventos, pedidos formais da obra e outros materiais, como forma de mobilização.
Ao término da audiência pública, a UFSCar e a OAB foram encarregadas de preparar um dossiê sobre a SP-264. E foi lido o Manifesto “Duplicação