15/12/2010 16h10
 

A iniciativa é do vereador Helio Godoy (PTB) e a audiência deve contar com expressiva participação de representantes de empresas do município

 

A Câmara Municipal de Sorocaba, por iniciativa do vereador Helio Godoy (PTB), vai realizar audiência pública para discutir questões relacionadas ao complexo rodoviário que compreende a Rodovia Raposo Tavares e suas marginais. A audiência será realizada nesta quinta-feira (16), às 10 horas, e deve contar com a participação de técnicos da Via Oeste (empresa concessionária da rodovia) e da Artesp (Agência de Transporte do Estado), além de representantes de Prefeituras e Câmaras (como as de Votorantim) e de dezenas de empresas da região, entre elas, o Grupo Carrefour e a rede de hotéis Íbis.

 

“O objetivo principal da audiência é cobrar a realização de várias obras imprescindíveis para o município, como a iluminação das marginais e, principalmente, o acesso das marginais para as empresas do entorno da rodovia”, afirma Godoy. O vereador está cobrando da Artesp e da Via Oeste o projeto executivo das obras que estão sendo realizadas, pois, segundo ele, o prazo de execução das mesmas já está se exaurindo.

 

“Vamos discutir os vários problemas que se acumulam na Rodovia Raposo Tavares e suas marginais, desde a falta de sinalização e iluminação de trechos das vias até a devida transparência no contrato de concessão entre o governo do Estado, por meio da Artesp, e a Via Oeste”, reitera Helio Godoy. O vereador lembra que tem travado “uma verdadeira batalha” no sentido de buscar soluções para esses problemas e observa que, em março deste ano, já realizou uma audiência pública para tratar da questão. “Mas como muitos problemas persistem, estamos convocando essa nova audiência, que é aberta à participação de todos”, salienta.

 

Helio Godoy (PTB) está solicitando o envio do contrato de concessão da Rodovia Raposo Tavares para o exame da Câmara Municipal, pois, no seu entender, como a rodovia tem impacto direto em Sorocaba, é justo que o Legislativo tenha acesso ao contrato de concessão. “Isso é essencial até para ajudarmos a fiscalizar as obras das marginais, que precisam ser concluídas”, afirma, acrescentando que “a conclusão dessas obras não é um favor para Sorocaba, mas um direito do município, levando em conta sua contribuição para a arrecadação do Estado”.