Proposta que será protocolada na Câmara Municipal de Sorocaba também será levada para a Assembléia Legislativa de São Paulo, afirma Carlos Cézar (PSC)
Numa escola municipal de Rio Comprido, no interior fluminense, um aluno de 13 anos agride com socos sua professora de 61 anos e quebra-lhe o dedo. Numa escola estadual de Jacarezinho, no interior do Paraná, uma aluna de 17 anos atira uma cadeira no professor porque ele lhe pediu silêncio. Numa escola técnica de Porto Alegre, um estudante de 25 anos, lutador de jiu-jitsu, quebrou os dois braços e seis dentes de uma professora de 57 anos depois de pisoteá-la por conta de uma nota baixa. “Esses casos de extrema violência, todos recentes, estão longe de ser pontuais e refletem o clima de insegurança vivido pelas escolas brasileiras.” Quem faz a afirmação é o
Em seu projeto de lei, o vereador quer tornar obrigatória a instalação de câmeras de segurança em todas as escolas municipais da cidade. “Acredito que essa medida pode inibir a violência nas escolas, pois muitos casos de agressão e até morte acabam não sendo punidos por falta de provas contra o infrator”, afirma. O vereador cita o exemplo de um aluno de nove anos que foi baleado e morto dentro de uma sala de aula de uma escola particular de Embu. “Ainda não se sabe, com certeza, quem o matou e se foi um acidente ou não. Se houvesse uma câmera de segurança na sala seria diferente. Talvez a morte do aluno nem tivesse ocorrido”, salienta.
Carlos Cezar observa que, em face da violência crescente que ameaça professores e alunos, vários municípios no país já implantaram câmeras de segurança em sua rede escolar, com o objetivo de proteger as pessoas e também o patrimônio das escolas. O vereador salienta, ainda, que vários projetos do gênero estão sendo discutidos em Legislativos do país. “Como deputado estadual eleito, pretendo apresentar, na Assembléia Legislativa, um projeto de lei semelhante ao que estou apresentando em Sorocaba, só que válido