26/11/2010 15h29
 

     Pedagogo por formação, o vereador Luis Santos (PMN) recorre à história para mostrar que, em nenhum momento, foi contra o Dia do Catolicismo

 

     O projeto de lei que institui o Dia do Catolicismo no município de Sorocaba foi aprovado por unanimidade na sessão ordinária de quinta-feira (25), contando, inclusive, com o voto favorável, em suas duas discussões, do vereador Luis Santos (PMN). De autoria do vereador Antonio Carlos Silvano (PMDB), a proposta acabou suscitando polêmica, que, no entender de Luis Santos, decorreu de um mal entendido. “Não tive e não tenho nada contra o projeto e nada fiz contra ele, tanto que votei a favor da instituição do Dia do Catolicismo nas duas discussões da matéria”, enfatiza o vereador.

 

     Pedagogo por formação, Luis Santos observa que negar a importância do catolicismo seria negar a própria história do Ocidente. “A Igreja Católica, como mostram diversos historiadores e sociólogos, entre eles Durkheim, teve um papel fundamental na preservação da cultura clássica e, sem ela, a civilização ocidental teria sucumbido à barbárie. Foi graças ao trabalho heróico e abnegado dos mosteiros católicos que a cultura dos antigos gregos conseguiu sobreviver às invasões bárbaras durante a Idade Média, salvando o Ocidente do caos”, explica.

 

     Luis Santos, que é pastor evangélico, salienta que tem grandes amigos e eleitores na comunidade católica e jamais seria contra o catolicismo. “O que fiz foi apresentar uma modesta sugestão ao projeto, que infelizmente foi mal interpretada por alguns colegas, gerando um mal entendido”, afirma, referindo-se à sua sugestão de que fosse instituído o Dia do Cristianismo. “Reafirmo, publicamente, o meu respeito e o meu reconhecimento à importância histórica da Igreja Católica”, enfatiza Luis Santos, lembrando que já fez esse reconhecimento público em várias ocasiões, inclusive na própria sessão em que se discutiu o referido projeto de lei. “Com isso, espero ter esclarecido de vez essa questão”, finalizou.