A medida, proposta pelos próprios supermercadistas, visa cumprir a Lei 9.265, de autoria do vereador
As grandes redes de supermercado de Sorocaba vão encabeçar um programa de redução do uso de sacolas plásticas, em atendimento ao que dispõe a Lei 9.265, de autoria do vereador
O representante da Apas, Ruy de Araújo Júnior, afirmou que a idéia dos supermercadistas é trazer para Sorocaba o projeto de redução do uso de sacolas plásticas implantado em Jundiaí. A entidade, que tem representantes das três grandes redes de supermercado, garante que o projeto deu certo no município e teve a adesão de 95% dos supermercados de Jundiaí, possibilitando eliminar, em um mês de campanha, cerca de 80 toneladas de plástico do meio ambiente.
A reunião também contou com a presença do representante do Grupo Pão de Açúcar, Mohamad Soueid, e do diretor de Sustentabilidade do Carrefour, Daniel Charleaux, que ressaltou a importância de se evitar o uso de sacolas plásticas, lembrando que apenas 20% delas vão para os aterros sanitários, sendo que o restante é descartado indevidamente, agredindo o meio ambiente. Já o diretor de Relações Institucionais do Walmart, Carlos Ely, que também é vice-presidente da Apas, enfatizou a importância de todas as redes de supermercado participarem do processo de redução do consumo de sacolas plásticas.
Grupo de trabalho — Na reunião com a secretária Jussara de Lima, ficou definido que será montado um grupo de trabalho, com o objetivo de efetivar as ações necessárias para a implantação do programa de redução do uso de sacolas plásticas
“É com grande satisfação que vejo os próprios supermercadistas mobilizando a sociedade para promover a cidadania, por meio de um programa de conscientização da população em parceria com o poder público”, salienta João Donizeti. “Esse foi o objetivo maior da nossa lei: despertar a conscientização social sobre a necessidade de reduzir o consumo de sacolas plásticas. Nosso propósito é discutir com toda a sociedade hábitos mais saudáveis de consumo e descarte”, ressalta o vereador, lembrando a importância do diálogo constante entre setor público, iniciativa privada e ONGs, entre outros segmentos sociais.