28/10/2010 15h13
 

O vereador Irineu Toledo (PRB) ocupou a tribuna para criticar a atitude da Ossel de entrar com mandado de segurança contra a CPI das Funerárias

 

“A CPI das Funerárias está apenas cumprindo o papel fiscalizador que compete ao Poder Legislativo, que é o legítimo representante do povo. E a Ossel precisa entender isso.” A afirmação é do vereador Irineu Toledo (PRB), que, na sessão ordinária desta quinta-feira (28), ocupou a tribuna da Casa para denunciar a atitude da empresa em relação à CPI.

 

“A CPI recebeu dois comunicados: um da Ofebas e outro da Ossel. Enquanto a Ofebas, por meio de seu presidente Waldomiro de Freitas, abriu suas portas e colocou à disposição dos membros da comissão toda a sua documentação, a Ossel entrou com um mandado de segurança para tentar obstruir os nossos trabalhos”, afirmou Irineu Toledo, acrescentando que, há cinco anos, não se faz licitação no setor.

 

“Atitude arrogante” — Segundo o vereador, quando os membros da comissão ligaram para a Ossel com o objetivo de marcar uma data para irem até a empresa, foram informados de que isso não seria possível. “Uma funcionária da empresa nos disse que a Ossel não iria receber nada da CPI porque a CPI está sub judice. Foi assim que ficamos sabendo do mandado de segurança”, observa Irineu Toledo.

 

Para o vereador, a empresa demonstra muita arrogância em sua atitude. “Em que poder essa gente se estriba para tentar vergar o Poder Legislativo?”, indigna-se. Já o vereador Rozendo de Oliveira (PV), que presidia a sessão no momento do pronunciamento de Irineu Toledo, comunicou que, segundo informações repassadas naquele instante à Câmara Municipal, uma mulher carente havia sido assassinada e a Ossel estava se recusando a buscar o corpo, como determina a legislação vigente.