22/10/2010 20h30
 

A afirmação é do vereador Moko Yabiku (PSDB) ao criticar o DAAE por não ter autorizado a canalização fechada de trecho do córrego Supiriri na região central da cidade

 

O trecho do córrego Supiriri no centro da cidade, entre as ruas Professor Toledo e Padre Luiz, continua sendo objeto de preocupação do vereador Moko Yabiku (PSDB). Em novo requerimento aprovado na Câmara Municipal, o vereador — que luta pela canalização do córrego desde o início de seu primeiro mandato — questiona o DAAE (Departamento Autônomo de Água e Esgoto) pelo fato de não ter sido permitida a canalização fechada do referido trecho do córrego.

 

“A canalização fechada, em que se recobre de concreto o leito do córrego, é a mais recomendável naquele trecho, o que permitiria, inclusive, sua utilização por pedestres. Como se trata de um trecho curto, num centro urbano densamente povoado e movimentado, onde já não há nem resquícios de matas ciliares, esse método de canalização não traria danos ambientais”, sustenta Moko Yabiku, acrescentando que “os moradores do centro já estão cansados de conviver com ratos, baratas e o mau cheiro no local”.

 

Contradição do DAAE — O vereador aponta uma contradição do DAAE, observando que, em outro trecho do Córrego Supiriri, na Vila São João, onde será implantado um empreendimento imobiliário, o DAAE autorizou a canalização fechada. “Se num trecho pode, por que no outro também não?”, indaga Moko Yabiku, que já havia feito essa indagação ao SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto). “Mas o SAAE se limitou a responder que não conhecia os motivos da não autorização, sem se dar ao trabalho de questionar o DAAE, o que estou fazendo agora”, acrescenta.

 

Em seu requerimento, o vereador questiona o superintendente do DAAE, Amauri Luiz Pastorello, sobre a decisão do órgão de não permitir a canalização fechada do trecho do Supiriri na região central. E também solicita ao gerente da Agência Ambiental de Sorocaba, Sétimo Marangon, que determine a realização de uma análise das águas do referido trecho, por meio da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), para verificar se está sendo despejado esgoto no local e, em caso afirmativo, para que sejam tomadas as medidas legais contra os infratores.