Segundo o
Considerando insuficientes os 2 milhões de reais que o Executivo destinou para a habitação no Orçamento 2011, o
“O valor de 2 milhões de reais é quase irrisório frente à expectativa das 50 mil famílias cadastradas no programa municipal de habitação”, afirma Godoy. “Nos últimos cinco anos, as mil unidades habitacionais construídas foram direcionadas para famílias de áreas de risco, o que é importante, sem dúvida; mas faltou atender também à demanda das famílias na faixa de zero a três salários mínimos. Não houve ainda nenhum sorteio para essa faixa de renda”, acrescenta.
O vereador observa que, nos últimos cinco anos, a Prefeitura construiu, em média, apenas 200 unidades habitacionais por ano e ressalta que tanto o PPA (Plano Plurianual) quanto a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), já aprovados pela Câmara, prevêem a construção de mais moradias na cidade, além de investimentos em infra-estrutura urbana e aquisição de terrenos para implantação de projetos habitacionais. “Mas isso não se confirmou no orçamento para o próximo ano, levando em conta os recursos alocados para habitação”, justifica Godoy.
Demanda crescente — O líder do PTB na Câmara Municipal observa que os recursos destinados à habitação no orçamento não são suficientes nem para as parcerias com o governo do Estado, por meio da CDHU, e com o governo federal, por meio da Caixa, em que o município tem de entrar com uma contrapartida que gira em torno de 20%. “E esses recursos se mostram ainda mais irrisórios quando se leva
Helio Godoy sustenta que a regularização fundiária no município foi uma conquista, mas que é necessário avançar mais. “Com muita determinação e trabalho conseguimos colocar a regularização fundiária entre os programas prioritários da cidade, aprovando leis que possibilitaram a regularização de 38 bairros, considerados Áreas de Especial de Interesse Social, e beneficiando mais de 50 mil pessoas. Agora, é hora de corrigir a deformidade de um sistema habitacional que ainda não foi capaz de oferecer moradia para famílias na faixa de zero a três salários mínimos”, afirma Godoy, acrescentando que essa deve ser uma prioridade do município.