07/10/2010 16h02
 

Durante toda a manhã, enfermeiras da associação fizeram exames de glicemia em funcionários e munícipes presentes na sessão

 

Parte da equipe da Associação de Diabetes de Sorocaba (ADS) esteve na Câmara nesta quinta-feira (7) para lançar a cartilha informativa da entidade, que está comemorando 15 anos.

 

Além de informações sobre a ADS, o encarte esclarece quais são os sintomas, os fatores de risco, os tipos de diabetes, os tratamentos da doença e também orientação para a realização de exames, incluindo os níveis normais de glicemia.

 

O presidente da Casa de Leis,Marinho Marte (PPS), elogiou a iniciativa da associação em criar o dispositivo para orientar a população.”As estatísticas mostram que a metade das pessoas que têm diabetes não sabe”,comentou.

 

Após a apresentação da cartilha, enfermeiras da ADS ficaram à disposição de funcionários e moradores que acompanhavam a sessão desta quinta para realizar o exame de glicemia. Sorocaba tem hoje, 55 mil diabéticos atendidos pelo SUS.

 

Tribuna Popular - O presidente da Associação de Diabetes de Sorocaba, Osley Antonio Nunes, utilizou a tribuna popular no início da sessão ordinária para falar sobre as dificuldades enfrentadas pela associação que nasceu em 1995 da união de um grupo de amigos, entre os quais o vereador Claudemir Justi (PSDB).

 

A associação atende anualmente seis mil diabéticos, entre crianças e adultos. Uma equipe multidisciplinar formada por farmacêutico, psicólogas, nutricionista, podologa, terapeutas ocupacionais, odontologa e voluntários atende aos portadores de qualquer tipo de diabetes associados à ADS.

 

Além de desenvolver campanhas de prevenção e cursos de reciclagem a profissionais, a associação oferece orientação e assessoria jurídica às famílias dos assistidos.

 

O presidente da entidade pediu o apoio dos vereadores para manter e ampliar o atendimento na associação. Segundo Nunes, a ADS precisa, entre outras coisas, de sede própria, construção de farmácia para o repasse de medicamentos de alto custo, espaço para o atendimento e para montar a cozinha experimental e um carro para o atendimento de associados sem possibilidade de locomoção. 

 

A entidade está há 12 anos sem aumento no repasse feito pela prefeitura que é de cerca de 1.600 reais mensais. “Imaginem as dificuldades que a associação enfrenta para sobreviver. Evidentemente a Câmara não vai se furtar em ajudar”, afirmou o presidente da Câmara, Marinho Marte.