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A proposta, segundo Tonão Silvano, é um reconhecimento à “contribuição inestimável do catolicismo na formação e unidade da nação”. Para o vereador, mesmo aqueles que discordam da Igreja Católica não podem desconhecer seu papel na história do país: “O ensino brasileiro nasceu com os jesuítas, assim como a saúde pública, por meio das Santas Casas. As artes — escultura, pintura, arquitetura, música, folclore — também tiveram originem no seio do cristianismo”.
Mesmo ressaltando que o catolicismo, “como toda instituição humana”, cometeu erros, Tonão Silvano enfatiza o trabalho da Igreja Católica em defesa da democracia, por meio da CNBB (Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil), idealizada por Dom Helder Câmara e fundada em 1952. “Não é possível falar na conquista da democracia atual sem falar na resistência à ditadura capitaneada por Dom Paulo Evaristo Arns e Dom Helder Câmara, entre outros líderes católicos”, salienta o vereador, lembrando, também, o trabalho social de católicos leigos, como a médica Zilda Arns.