Para funcionários do instituto, defasagem salarial e acumulo de serviço são problemas recorrentes
Funcionários do Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp) estiveram na Câmara Municipal nesta terça-feira (3) para pedir uma moção de apoio dos vereadores à luta da categoria por reposição salarial e de cargos não preenchidos.
No início da 46ª sessão, a analista de desenvolvimento fundiário, Margarete Walter Pereira, utilizou a tribuna para falar em nome do instituto. Segundo a analista a defasagem salarial chega a 43%. Os funcionários, em greve de alerta, pedem ainda a reposição de funcionários que deixaram o instituto, considerado referência nacional.
Com a missão de resgatar a cidadania do homem do campo, o instituto trabalha no assentamento de trabalhadores rurais e em processos de regularização fundiária.
O Itesp possui 582 funcionários, entre advogados, psicólogos, assistentes sociais e técnicos agrícolas entre outros. O escritório de Sorocaba conta com 23 trabalhadores que, entre outras ações, trabalham no processo de regularização fundiária da Vila Barão e em cinco assentamentos na região. “Queremos manter um serviço altamente qualificado”, concluiu Margarete.