A diretora Gilvana Bianchini foi ouvida na terceira oitiva realizada pela Comissão Parlamentar de Inquérito.
A Comissão Parlamentar de Inquérito dos Transportes realizou, na tarde de terça-feira (23), a terceira oitiva com os diretores da Urbes, quando foi ouvida a diretora financeira da empresa, Gilvana Bianchini. Os trabalhos foram presididos pelo presidente da CPI,
Indagada sobre a real situação financeira que resultou do processo de intervenção na TCS, Gilvana Bianchini afirmou que o resultado financeiro da intervenção foi positivo. Já o vereador José Crespo (DEM) solicitou todos os balancetes da conta do caixa do sistema único desde
Segundo ela, o fundo não tem personalidade jurídica nem conta bancária própria, usando conta e CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) da Prefeitura de Sorocaba. Crespo indagou se esse fato não contraria o Decreto 6.705, que determina, segundo ele, que o Fundo Municipal do Transporte tenha conta próprias.
Gilvana Bianchini afirmou que há parecer jurídico e recomendação de um auditor independente no sentido de que se adotasse esse procedimento. Segundo ela, a partir de 2008, por recomendação do Tribunal de Contas, a contabilização do fundo passou a ser feita na Prefeitura.
Próxima oitiva — Na próxima terça-feira (30), a partir das 14 horas, a CPI dos Transportes irá ouvir a diretora jurídica da Urbes, Lucia Graziosi, e no 6 de abril, será a vez de ouvir o último depoente — o presidente da autarquia, Renato Gianolla. O primeiro a prestar depoimento à CPI, no dia 9 de março, foi Celso Bersi, diretor de transportes da autarquia, também interventor da Transporte Coletivo Sorocaba (TCS). No dia 16, na segunda oitiva, quem prestou depoimento foi o engenheiro Roberto Bataglini, diretor de trânsito da Urbes.
A CPI dos transportes é composta pelos vereadores