01/03/2010 13h07
 

Francisco França (PT) esteve com o secretário municipal de Saúde para entender o que ocasionou a suspensão do atendimento na Santa Casa

 

O vereador Francisco França (PT) esteve na Secretaria da Saúde reunido com o secretário de saúde interino, Ademir Hiromi Watanabi (na foto, à direita), com o objetivo de verificar com o Executivo as causas da interrupção do atendimento na Maternidade e na Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal da Santa Casa, desde o dia 21 de janeiro último. No dia 18 de fevereiro, França esteve também na Santa Casa de Misericórdia de Sorocaba, com o provedor do hospital, José Antônio Fasiaben, com o mesmo objetivo.

 

Na reunião com o secretário interino, França disse que gostaria de entender o que realmente aconteceu para ocasionar a suspensão do atendimento no hospital, pois a principal prejudicada, mais uma vez, está sendo a população. Watanabi afirmou que, infelizmente, a equipe e a Santa Casa não chegaram a um acordo financeiro, apesar dos profissionais terem avisado o provedor do possível cancelamento do contrato.

 

Ainda segundo o secretário, a baixa remuneração pelo Sistema Único de Saúde (SUS) aos serviços prestados foi sendo acumulada nos últimos anos, chegando a uma situação insustentável, ocasionando todo o problema. “Entendo o Fasiaben, pois o repasse do SUS para a realização de um parto é menor do que o custo real. Mas a Prefeitura não pode repassar um valor diferente do oficial, seria uma improbidade administrativa”, afirmou o secretário interino.

 

Ao ser questionado por França sobre a proposta da Prefeitura nesse momento, já que Fasiaben, após a última reunião com o secretário, informou ao vereador que tudo caminhava para um entendimento, o secretário disse que o governo municipal está tentando solucionar o problema através do Programa Pró-Santas Casas II, que é um repasse do Estado para as Santas Casas, lançado em 2007.

 

O objetivo do programa, com 70% financiado pelo governo estadual, é ajudar financeiramente as instituições filantrópicas, principalmente as maiores, como as Santas Casas, que atuam como serviço de referência do SUS. França, porém, fez questão de perguntar ao secretário, se no caso do Pró-Santas Casas II não funcionar, qual seria o plano B da prefeitura e, quanto tempo ainda a população teria que esperar pela normalização dos serviços prestados pelo hospital.

 

O secretário de saúde interino afirmou que, adequando a Santa Casa ao programa estadual, no máximo em 60 dias tudo estaria regularizado, considerando todas as burocracias exigidas. Entretanto, no caso de não haver acordo, seria impossível prever, pois teria de buscar uma nova solução. Watanabi ressaltou ao vereador que acredita no entendimento, pois o município sempre teve parceria com a Santa Casa e que está apenas no aguardo de uma resposta de Fasiaben para solucionar o problema, que já dura 40 dias.

 

Ao final da reunião, França pediu empenho ao secretário para uma solução o mais rápido possível, pois a população sente a necessidade da normalização do serviço na Santa Casa. Além de afirmar que vai continuar acompanhando de perto as negociações, pois tem sido procurado constantemente pelos munícipes solicitando seu apoio.

 

(Assessoria de Imprensa do vereador Francisco França/PT)