Durante a audiência pública, solicitada pelo vereador Luis Santos (PMN), secretário de Saúde defendeu a adesão do hospital a programa do governo do Estado
Por solicitação do vereador Luís Santos (PMN), a Câmara Municipal de Sorocaba realizou ontem uma audiência pública para discutir a paralisação das atividades na Maternidade e UTI Neonatal da Santa Casa de Misericórdia. Participaram da audiência os secretários de Saúde, Milton Palma, e de Negócios Jurídicos, Luiz Ângelo Verrone Quilici; o diretor da Santa Casa, José Antônio Fasiaben, e o presidente da Comissão Permanente da Santa Casa no Conselho Municipal de Saúde, Lincoln Alexandre Alves.
Na audiência foram discutidos os problemas que encerraram o atendimento da UTI Neonatal e Maternidade da Santa Casa. Segundo Fasiaben, o problema é a falta de recursos para manter a Santa Casa em funcionamento, já que o custo operacional é superior ao repasse da Prefeitura
Durante a reunião, o titular da pasta da Secretaria de Saúde, Milton Palma, descartou a possibilidade de oferecer mais recursos ou remanejamento orçamentário e sugeriu adesão da instituição ao plano Pró-Santa Casa II, do governo estadual, que tem por objetivo diminuir o déficit das Santas Casas. De acordo com o secretário, 60 dias seriam o suficientes para que o projeto fosse implantado na cidade. "Já temos uma luz no fim do túnel", declarou Luís Santos.
Participaram também da audiência o presidente da Câmara Municipal, Marinho Marte (PPS), os vereadores Anselmo Neto (PP), Carlos César (PSC), Rozendo de Oliveira (PV), Izidio de Brito (PT), Francisco França (PT) e Paulo Mendes (PSDB), além de outras autoridades.