Vidro, latas de refrigerante, plástico. O material que poderia ir parar no lixo, aumentando a poluição no Município, contribui com a geração de renda em comunidades da periferia. A pedido da vereadora Neusa Maldonado (PSDB), que enviou um ofício ao presidente da Câmara, José Francisco Martinez (PSDB), a Casa abriu espaço para uma exposição de entidades filantrópicas.
Durante esta terça (08/12) o artesanato permanece no saguão da Câmara, onde pode ser apreciado pelos servidores e por quem visitar o local. O “Movimento Nós Mulheres”, é um dos expositores. Gargalos de garrafas, vidros de várias cores , persianas e banners dão forma a colares, brincos, bolsas ecológicas e a outros produtos, confeccionados sob a supervisão de designers voluntários de São Paulo. Peças que custam a partir de R$ 3 .
Outra ONG que aproveita a oportunidade para divulgar o trabalho é o Momunes (Movimento das Mulheres Negras de Sorocaba). Segundo a presidente da entidade , Rita de Cássia Aguiar, apenas parte do que é produzido está na exposição. “ Temos aqui uma amostra do que ensinamos na periferia: crochê, bijuterias, pintura
“Mulheres em Foco” é mais um projeto beneficiado pela iniciativa. Em funcionamento há seis meses, a entidade também ensina a transformar retalhos e material descartável em utensílios e objetos como bolsas, brincos e até cartões de natal. Os produtos custam entre R$ 4 e R$ 20.
A “ Oca do Reinventar “ levou bolsas de pets, caixas de madeira e relógios feitos com disco vinil, produzidos pelas mulheres da cooperativa no Éden. Marilena Maciel, uma das coordenadoras da entidade, explicou que a matéria-prima vem do que os catadores de lixo não aproveitam na reciclagem. “ Além de ocupação, esse trabalho, leva renda e dignidade as mulheres. Estar aqui é uma chance de mostrar como funcionamos”, afirmou.
CONTATOS
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