Marcando a Semana de Prevenção à Deficiência – de
“Estou aqui em nome de uma classe que clama uma participação real”, disse Santos que falou sobre direitos humanos e as necessidades dos deficientes, não apenas físicas, mas também sociais e de convivência.
“Peço a todos que reflitam, pois a maior deficiência que temos que prevenir é que nós não sejamos cegos para os detalhes e surdos para as necessidades dessas pessoas. Que não sejamos deficientes físicos para não tomar uma atitude. Que as propostas tenham resultado e não somente sejam um texto no papel”, destacou.
A SORRI nasceu há 33 anos em Bauru e em Sorocaba oferece treinamento a portadores de deficiência e profissionais de recursos humanos nas áreas de reabilitação, capacitação profissional e educação inclusiva. Além de cursos de formação de empreendedores e introdução à informática para a população carente – privilegiando pessoas atingidas pela hanseníase e deficiências.
“Hoje criam-se leis; projetos são criados e não implantados e a situação fica por isso mesmo. Acaba sendo só teoria. Se fala, mas nada se muda”, constatou. O gerente lembrou que em 1989 foi criada a lei que obrigada os comércios se tornarem acessíveis.
“Além de enxergar uma cadeira de rodas, uma muleta, a gente enxerga um ser humano, uma pessoa. Porque o deficiente não precisa de uma rampa de acesso somente, ele precisa de algo mais, é importante que as pessoas, dentro dos estabelecimentos, estejam preparadas para receber este deficiente”, disse.