01/07/2009 12h00
 

Cláudio do Sorocaba I acredita que adotar medicamentos manipulados na rede municipal de saúde reduzirá custos sem prejuízo da qualidade

 

O vereador Gervino Gonçalves (PR), o Cláudio do Sorocaba I, defende a implantação na rede municipal de saúde da distribuição de medicamentos manipulados. O líder do PR na Câmara Municipal apresentou requerimento neste sentido, sugerindo ao prefeito Vitor Lippi (PSDB) a adoção da medida.

 

“Essa medida pode reduzir custos sem comprometer a qualidade dos medicamentos distribuídos nos postos de saúde”, sustenta. O vereador observa que as farmácias de manipulação — também chamadas de “farmácias magistrais” — vêm ganhando espaço no país, inclusive no âmbito da rede pública de saúde.

 

“O medicamento manipulado tende a minimizar custos para os municípios, o que é fundamental nesse momento em que o mundo atravessa uma crise econômica e é importante reduzir despesas”, enfatiza Cláudio do Sorocaba. Em sua avaliação, a medida vai representar economia de custos inclusive para pessoas que precisam fazer uso crônico de medicamentos, como hipertensos e pacientes cardíacos.

 

“A distribuição de medicamentos nos postos de saúde é de responsabilidade das prefeituras. Optar pelo medicamento manipulado evita o desperdício, pois o remédio será produzido exatamente segundo a concentração e a quantidade receitadas pelo médico”, explica o vereador.

 

Em seu requerimento, Cláudio do Sorocaba observa que a utilização de medicamentos manipulados já é possível em quase todas as especialidades médicas, como ginecologia, obstetrícia, geriatria, pediatria, dermatologia, ortopedia, reumatologia, endocrinologia, gastroenterologia, cardiologia, angiologia, psiquiatria e odontologia, entre outras.

 

As farmácias de manipulação seguem normas estabelecidas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigiláncia Sanitária), que são freqüentemente atualizadas, mediante resoluções do órgão, com o objetivo de garantir a segurança dos usuários desses medicamentos. As autoridades sanitárias estimam a existência, no Brasil, de mais de 5 mil farmácias de manipulação, tecnicamente chamadas de “farmácias magistrais”.