Na década entre 1992 e 2002, houve uma queda de 30% dos passageiros de ônibus urbanos em Sorocaba, sendo que em outro período, de
Essas informações são do prefeito Vitor Lippi e constam de uma resposta que ele enviou à Câmara, em atenção a um pedido de informações do vereador José Crespo (DEM) sobre antigo plano de aproveitamento da malha ferroviária de Sorocaba para a implantação do chamado metrô de superfície.
Crespo lembra que, naquela época (1992), a Prefeitura e a Urbes chegaram a anunciar a existência de estudos técnicos favoráveis a esse projeto, sendo que o metrô havia sido considerado inviável “pela demanda de passageiros e em função dos investimentos necessários, mas que atitudes administrativas e políticas deveriam ser tomadas nos anos seguintes para viabilizar esse projeto por volta do ano 2010, que está muito próximo”.
Por isso o vereador Crespo indagou a Prefeitura sobre as providências que porventura tenham sido tomadas de 2005 para cá visando o aproveitamento dos trilhos ferroviários da cidade para o transporte de passageiros e se a municipalidade pretende dar continuidade a esse projeto, mesmo que sua finalização somente possa ocorrer após 2012.
No requerimento, Crespo levou em conta o fato de que a maioria das linhas de ônibus existentes tem sentido radial e convergente ao centro da cidade, com sujeição ao trânsito rodoviário e congestionamentos que aumentam o tempo das viagens.
Na ótica do vereador Crespo, o funcionamento de um metrô de superfície no trecho entre George Oetterer e Inhaíba iria permitir que a maioria das linhas de ônibus não precise mais ir até o centro, descarregando seus passageiros desde cada bairro ao ponto de encontro mais próximo com a ferrovia, com grandes vantagens em se tratando de tempo e conforto.
Ao responder o requerimento ao vereador José Crespo dando conta da redução do número de passageiros de ônibus em Sorocaba, de 1992 para cá — ao invés do aumento anual de 4% previsto naquela época —, o prefeito Vitor Lippi assegurou que a Urbes tem interesse na possibilidade de uso da malha ferroviária existente para a exploração do serviço de transporte coletivo, desde que estudos técnicos e econômicos apontem para essa viabilidade.