05/03/2009 12h00
 

 A Campanha da Fraternidade 2009 é objeto de sessão solene na Câmara Municipal de Sorocaba, nesta sexta-feira, 6, às 19h30, por iniciativa dos vereadores Anselmo Neto (PP) e Hélio Godoy (PSDB). Com o tema “Fraternidade e Segurança Pública”, a campanha deste ano tem como lema “A Paz é Fruto da Justiça” e foi lançada nacionalmente pela CNBB, em 25 de fevereiro último no Santuário Nacional de Aparecida, no Estado de São Paulo.

 

Estarão presentes na sessão solene (que será presidida pelo vereador Hélio Godoy) o arcebispo metropolitano de Sorocaba, Dom Eduardo Benes, e o vice-prefeito José Airton Ribeiro, que se encontra no exercício do cargo. Também participam da audiência pública, a secretaria da Cidadania, Maria José de Lima; o delegado da Infância e Juventude, Antônio Cupim; o promotor da Vara da Infância, Antônio Farto Neto, e a coordenadora arquidiocesana da Campanha da Fraternidade, Anice Souza de Almeida.

 

Instituída em 1964 pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), a Campanha da Fraternidade nasceu com o intuito de incentivar a participação dos leigos na igreja, tanto que a primeira campanha teve como tema “Lembre-se: Você Também É Igreja”. Desde então, ela vem sendo realizada anualmente, por ocasião da Quaresma, período litúrgico católico que se inicia com a Quarta-Feira de Cinzas e se encerra na Páscoa, passando pela Sexta-Feira Santa. Todos os anos são escolhidos temas de relevância social, como fome, desemprego, violência e meio ambiente, entre outros.

 

“O objetivo da Campanha da Fraternidade de 2009 é fazer com que a sociedade se envolva com a segurança pública, que não pode ser uma responsabilidade apenas do Estado, dos governos, é de todos nós”, explica o vereador Hélio de Souza, católico militante, que atua na pastoral de casais e de comunicação da Igreja. Já o vereador Anselmo Neto, membro da Renovação Carismática Católica, enfatizou o caráter inter-religioso da campanha e defendeu o fortalecimento da família: “Enquanto a família não estiver espiritualizada, voltada para uma fé, seja ela qualquer for, dificilmente o poder público vai conseguir vencer a criminalidade e a injustiça social”.