Dispõe sobre a concessão de Título de Cidadão Sorocabano ao Ilustríssimo Senhor “ELI BATISTA DA SILVEIRA”.
JUSTIFICATIVA:
Eli Batista da Silveira, nasceu em 18 de Julho de 1942, natural da cidade de Capão Bonito, São Paulo, Filho de Delvilio Batista da Silveira e Odorica Martins Silveira. Descendente de judeus sefaraditas, seus Avós se converteram a fé cristã protestante através de missionários Metodistas, tornando se uma das primeiras famílias cristãs evangélicas do Brasil.
Seu avó Plácido Batista da Silveira era um cristão totalmente comprometido com Jesus e se dedicou fortemente, em cavalgadas de 40 – 50 Km, na difusão do evangelho no interior de São Paulo. Em 1915, no dia 28 de Agosto, instituiu um culto de gratidão a Deus que continua sendo realizado por seus descendentes até os dias de hoje; o Eli é um dos organizadores deste culto nos últimos 50 anos.
São 107 anos de Celebração. Seu pai, Delvilio Batista da Silveira, era um líder cristão comprometido com a difusão do evangelho, fundou igrejas e manteve o programa de Rádio “Jesus é a Vida” por 42 anos.
Destacou-se como líder local e regional de Ministérios Infantil, de Adolescentes, Jovens e Escola Bíblica Dominical
Aos 17 anos estava estudando para o exame preparatório para cadetes da Força Aérea Brasileira, mas em função dos negócios da família abdicou deste sonho para trabalhar no ramos de transportes e comércio de carnes, hortifrutis e cereais. Manteve-se como empresário nestes ramos por mais de 40 anos; acumulando mais 1.000.000 de Kms rodados pelo Brasil; o que possibilitou um amplo conhecimento da realidade brasileira.
Aos 19 anos, trabalhando no Rio Grande do Sul, na cidade de Passo Fundo, conheceu a Edwin Esniker e passaram pregar juntos. Neste movimento a cidade foi impactada pelo poder da fé, nas reuniões, realizadas em estádios, reuniam até 15.000 pessoas por culto.
Em Capão Bonito, participou da fundação da Igreja Presbiteriana Renovada na década de 70.
Nos anos 80, foi um dos fundadores da Igreja Batista Filadélfia e no início dos anos 2.000 fundou a Comunidade Paz e Amor em Capão Bonito.
No seu ministério foi presbítero, pastor e, atualmente, bispo. Pregador eloquente, ministrou em muitos lugares no Brasil e no mundo, destacando-se no Brasil o interior do Estado de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Pará; no exterior teve oportunidades de ministrar em Roma, Paris, Egito e Israel.
No Egito viveu uma experiência que gosta de compartilhar com outros cristãos: ao ministrar uma palestra no Egito, enfatizou a que a Bíblia é fonte de benção para o Egito e que o próprio Jesus viveu parte de sua infância naquele país.
Afirmou que os crimes cometidos pelos Cruzados contra judeus e muçulmanos, em que mataram pessoas nas mesquitas e sinagogas não estavam a serviço de Cristo, mas do Diabo. Reforçou que pertencia a uma igreja reformada que abominava estes crimes cometidos nas cruzadas. No final dessa palestra um Sheik abre fileiras entre as pessoas, o abraça e diz: “Pela primeira vez abraço e beijo um cristão; você é uma pessoa diferente”; ao que Eli respondeu: “Existem milhões como eu.”
A partir da década de 2010, atuou na organização da Comunidade Terapêutica, que acolheu e cuidou de dezenas de dependentes químicos da região de Capão Bonito e de Sorocaba.
No início da década de 80 participou da fundação do PDS em Capão Bonito. Em 1982 foi eleito vereador, muito atuante nas ações políticas e excelente orador, foi líder de bancada.
Em uma visita a Brasília mobilizou líderes políticos e autoridades do governo federal nacionais para que se reunissem em Capão Bonito para tratar da situação crítica que o segmento agrícola enfrentava. Essa ação trouxe enormes benefícios a toda a região do Sul Paulista.
Em 1988, foi reeleito vereador. Em 1989, posicionou-se contra a emissão de um selo dos Correios em homenagem a Cazuza.
Como patriota não poderia permitir que uma pessoa com comportamentos que exaltavam a imoralidade e desrespeitavam a bandeira e o povo brasileiro, que fazia apologia ao uso de drogas e com discurso que afrontavam os valores cristãos da sociedade pudesse estar na mesma galeria de Rui Barbosa, D. Pedro I, Duque de Caxias e Barão do Rio Branco.
Desta forma, as autoridades foram alertadas sobre esta situação através de um ofício aos Ministros do Governo Federal, Presidente, Senadores e Deputados e o plano de emissão do selo foi abortado.
No período de 1996 a 2006, escreveu um livro para abordar a Guerra existente entre Deus e as forças do mal, ressaltando como ela afetou a história da humanidade.
Em julho de 2022, no seu aniversário de 80 anos, finalmente, o público pode ter acesso a essa riqueza de conhecimento através do lançamento do seu livro “O Rastro da Serpente”.
Diante de todo o exposto, esperamos o apoio dos nobres pares para que a referida e justa homenagem seja aprovada por nossa Casa de Leis.