Dispõe sobre denominação de “MARIA SANCHES ALBERTI” a uma via pública e dá outras providências.

Promulgação: 27/08/2018
Tipo: Lei Ordinária

Sorocaba, 5 de julho de 2 018.

SAJ-DCDAO-PL-EX- 074/2018

Processo nº 18.371/2018

 

Excelentíssimo Senhor Presidente:

Tenho a honra de encaminhar para apreciação e deliberação dessa E. Casa o incluso Projeto de Lei que dispõe sobre a denominação de “MARIA SANCHES ALBERTI” a uma via pública e dá outras providências.

Inicialmente cumpre informar que este Projeto de Lei é consequência de encaminhamento do Vereador Rafael Domingos Militão, com a apresentação da Justificativa que segue abaixo:

Maria Sanches Ponce, nascida em 27/04/1937 na cidade de Dinísia (Promissão/SP). Segunda dos 6 filhos de José Manoel Sanches Parra e Anna Ponce Martins, mudou-se para Sorocaba aos dois anos de idade onde estudou na Escola Visconde Porto Seguro e na Escola Industrial Fernando Prestes, onde diplomou-se Mestre em Corte e Costura em 15 de dezembro de 1956.

Trabalhou como costureira de dezembro de 1956 a dezembro de 1958 na Lingerie Sussex Ltda., sendo depois contratada como professora de corte e costura no Serviço Social da Indústria – SESI, onde permaneceu até março de 1963.

Casou-se em 9 de janeiro de 1959 com o falecido Celso Alberti, onde passou a assinar Maria Sanches Alberti. Teve três filhos, sendo o primogênito José Celso Alberti, engenheiro, Maria Ângela Alberti Corrêa, aposentada da Prefeitura Municipal de Sorocaba como Técnica de Esportes na Secretaria Municipal de Esportes e Lazer em 2016 e o caçula Renato José Alberti, cirurgião dentista. Teve cinco netos, sendo do primeiro filho, Vanessa Ataíde Alberti, fisioterapeuta e Gustavo Ataíde Alberti, graduado em Ciências Sociais. De sua filha são Nathany Alberti Corrêa, médica e Giovany Alberti Corrêa, graduando em engenharia elétrica. Do filho caçula, Júlia Muscari Alberti, estudante.

Após deixar de trabalhar no SESI, já com os dois primeiros filhos trabalhou em casa, além das prendas domésticas, com alta costura.

Em 12 de janeiro de 1987, ficou viúva e necessitou voltar a ministrar aulas de corte e costura na Escola Pró Arte, onde se aposentou aproximadamente aos 60 anos.

Foi voluntária na Igreja São Benedito, por muitos anos, trabalhando na promoção social e farmácia comunitária, além de auxiliar na cozinha quando a igreja realizava as festas beneficentes.

Participou de grupos da Terceira Idade na ACM de Sorocaba e no Ipanema Clube.

Com a idade chegando, começou a apresentar sintomas de Alzheimer, o que a impediu de continuar com as tarefas costumeiras.

A doença foi se agravando e veio a falecer em 18 de maio de 2017, entristecendo seus familiares e todos aqueles que a conheceram.

Por todas as razões aqui expostas, entendo estar devidamente justificado o presente Projeto de Lei e conto com o costumeiro apoio de Vossa Excelência e D. Pares no sentido de transformá-lo em Lei, solicitando ainda que sua apreciação se dê em REGIME DE URGÊNCIA, na forma disposta na Lei Orgânica do Município.